terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

SPFW Outono Inverno 2011

Resuminho básico de tudo que ta rolando no SPFW .
Quem abriu o SPFW nessa sexta feira que passou foi a grife Animale que se inspirou no universo  da selaria  uma coleção minimalista e tecnológica.
 Usando  formas retas,  e alguns volumes no quadril – obtidos por babados ou pences – e da silhueta mais próxima ao corpo, Darolt tratou de recortar, montar, encaixar e desencaixar, a tal ponto que muitas vezes, parecia que uma única peça poderia se transformar em outras duas, ou três. Da transparência da organza de seda e de uma modelagem estritamente bem elaborada a partir da alfaiataria masculina, a coleção outono inverno 2011 da Animale expressou sensualidade com ares contemporâneos e levemente rígidos. O reforço veio com o mix and match de materiais como flor de couro (couro ultrafino) estampado e a lã de aplaca que construiram blusas e vestidos leves, com texturas peludas e efeitos em degradê obtidos na própria trama. Jacquard acetinado conferiu sofisticação ao mix, principalmente no vestido aberto que a modelo tentava - mas não conseguia - mantê-lo fechado.
Dos tons neutros ao vermelho intenso, a cartela de cores do desfile da Animale no SPFW
Para beleza da Animale para inverno 2011, Max Weber foi buscar nos anos 60 sua inspiração e, da criatividade do hair Stylist, veio a ideia de usar fita isolante como tiara combinada a cabelos com laquê escovados para traz. A genialidade e o alternativo, por sua vez, vieram lado a lado o girlish: pele limpa, boca rosada e olhos bem delineados.
Mais clássica e menos futurista, Priscilla Darolt trouxe a elegância high tech para a Animale. baseou-se no off-white , num retrato de uma feminilidade menos agressiva e mais apurada para o inverno 2011. Esse foi pontuado por preto, laranja, ferrugem e azul escuro.





























Já a grife Tufi Duek chegou com ares minimalistas privilegiando os shapes simple, destacando  os  vestidos e casacos  os quais dão conta de realçar o toque chique, simples e marcante sugerido pela marca.
Com sua cartela de cores Tufi Duek mostrou tons  neutros com destaque para o preto e nude, a coleção assume visuais mais sóbrios ao passo que não só na paleta, mas também nos detalhes e acabamentos minimalistas – fendas, mangas amplas e decotes modelo canoa,  já  as exceções ficam por conta de peças bordadas em paetê e com tecidos metalizados os quais garantem um apelo mais glamuroso aos artigos que se mostram essencialmente sofisticados, mesmo quando dispensam tais aplicações.























Samuel Cirnansck começou com a apresentação de um vídeo onde uma mulher está explorando um local desconhecido.Se inspirando em Bosques e Floresta na passarela casacos de couro e lã em tons terrosos, calças de cintura alta, camisas românticas e shorts logo apareceram. O vídeo vem como proposta de uma mulher urbana, que quebra o carro e fica a mercê da natureza, sua cartela de cores privilegiou os tons mais neutros e terrosos: nude, camelo (cor que predominou nas coleções européias da última estação), bege, preto, branco com exceção do azul celeste.























Triton lança coleção outono inverno 2011 com Paris Hilton nas passarelas do SPFW,com pregas, matelassê, brilho, cor e volume.A proposta da marca este ano mostra uma menina que quer ser ou parecer mulher, usando peças mais adultas, ricas, e de classe, tudo isso sem perder a jovialidade. A coleção toda tem um tom divertido sendo madura ainda assim.  Na cartela de cores verde, azul, lilás, vermelho e muito preto.
Tranças, rendas, pêlos, tricôs... sapatos pesados com referências militares confrontando com a leveza de saias e vestidos esvoaçantes.A cintura marcada com cintinhos finos e coloridos, foi uma das grandes apostas da marca para a próxima estação.
Paletós, smokings femininos e camisas revelam toques boyish para o guarda-roupa das jovens mulheres da marca.





























 Segundo dia do SPFW OUTONO/INVERNO 2011

Reinaldo Lourenço trouxe uma coleção maravilhosa e de formas limpas. Com silhuetas alongadas, comprimentos midi e uma desconstrução de shapes e gêneros, um jogo de feminino e masculino que aclamava por ser descoberto.
As transparências se encarregaram de criar efeitos para peças onde apenas um leve nuance do tule aparecia, deixando os babados e decotes ainda mais deleitosos. Onde tinham muitas listras que compunham um preto diferente, em efeito degradê e o qual ganhou leveza e modernidade. A cintura marcada e a forma alongada e seca ofereceu  uma elegância . Já cores, o preto e o branco predominaram, sendo apenas algumas vezes alternados por uma estampa de marcas de batom, bocas em vermelho e preto contrastados por um fundo branco. Pele, couro, musselinas e gabardine foram alguns dos materiais usados na coleção, que reinterpretou uma alfaiataria e renovou o chamado glamour.
























A Ghetz mostrou uma paleta de cores neutras e vez ou outra alguns salpicos de vivacidade. Entre as cores, estão as invernais como creme, preto, bordeaux, cinza e bege e as cálidas, como vermelho, turquesa e amarelo. A silhueta veio alongada, com saias de comprimento midi ou curtinha, mas de cintura alta, ou vestidinhos curtos e minimalistas, também marcado por cintos fininhos. As jaquetas vieram curtinhas, clássicas ao melhor estilo tailler e os casacos no mesmo tamanho de vestidos sugeriam o seu uso solitário. Legging de tricô, blusas de gola role com pontos fininhos que mostravam certos nuances da pele, em uma transparência mais sutil do que o resto da temporada e calças plissadas em tecidos flutuantes; a coleção apareceu cheia de texturas e mix de lisos versus plissados, blends de fios que criam efeitos rígidos, mas tem toque sedoso e uma elegânci.







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